quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pernambuco sobe em ranking de investimentos do mercado brasileiro

Tendo a área de logística como uma das mais representativas dos mais de US$ 40 bilhões que têm sido investidos em Pernambuco desde 2004, referentes a 144 projetos nos mais diversos setores, o estado está na sexta posição do ranking nacional, atrás somente dos estados do sudeste (RJ, MG e SP), o Amazonas e o Pará, e na primeira colocação se considerarem apenas os estados do nordeste. O balanço é da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em 2011, ainda que os números sejam preliminares, já há US$ 1,96 bilhão em 15 anúncios até agosto. -
Em 2011 o ritmo de anúncios permanece forte em Pernambuco, e é possível que o ano feche com números próximos aos de 2010. Entre os maiores projetos anunciados, estão: o da Libra Terminais, em Salgueiro (US$ 372 milhões); o da Ecosolar (US$ 350 milhões); Hemobrás, em Goiana (US$ 323 milhões); Promovalor, no Cabo de Santo Agostinho (US$ 284 milhões); Votorantim Cimentos, em Paulista (US$ 234,177); e Gestamp, no Cabo de Santo Agostinho (US$ 107 milhões). Em 2010 foram US$ 7,26 bilhões, em 37 anúncios. Em 2010, entre os maiores anúncios registrados pela Renai em Pernambuco estão o da encomenda de sete navios-sonda feita pela Petrobras ao Estaleiro Atlântico Sul (US$ 2,16 bilhões); a construção do complexo da Fiat (US$ 1,74 bilhão); a Siderúrgica Suape (US$ 877 milhões); e o Estaleiro Promar (US$ 536 milhões).
Imagem mundial
Tribos, Rishon, Prolev, DAM, Isis, Supranor , KJX, Xick Baby e Officina Design Ecológico são as nove empresas pernambucanas que devem desembarcar seus produtos fora do Brasil no próximo ano, com a ajuda do programa Primeira Exportação e da rede Exporta Pernambuco, formada por AD Diper, Sebrae, Correios, Itep, Banco do Brasil e Caixa. Mais de 30 empresas entraram no programa em 2010, mas só estas nove persistiram e deverão exportar seus produtos a países da América Latina, da Europa e da América do Norte. “As empresas que continuaram no programa foram aquelas que têm condições de investir em seus produtos, pois em algum momento vai ser preciso [efetuar] a adequação de rótulos, embalagens, e etiquetas, além da participação em feiras internacionais e da retirada de certificações e selos para a comercialização em certos países”, explicou Fabiana Macedo, assessora técnica da Unidade de Negócios Internacionais da AD Diper.
De acordo com ela, o programa se divide em cinco fases: diagnóstico, pesquisa de mercado, adequação dos produtos, promoção e a fase operacional, em que as empresas lidarão com a parte burocrática do envio dos produtos. Os empresários recebem ajuda especializada e são acompanhados, em todas as etapas, por um agente de comércio exterior treinado pela Rede Exporta Pernambuco.

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